Wednesday, July 08, 2009

Flor do Cactus


O amor morreu de sede
Beirando um oásis
Os espinhos restantes
Guardam a flor e a lápide
Na areia, onde hão de ficar
Nossos nomes unidos

Ao nada
.

15 comments:

Anonymous said...

parabens!! pelo texto bonito. me chamo leandro e tava no blog da martha e achei lindo seu blog. posso adcioná-la? abraços!

Aline Dias said...

sempre morre de sede, o maldito. é por isso que eu parei com essas coisas

Átila Goyaz said...

obrigado pelas belas palavras em meu blog!

esse texto seu é lindo sempre restam as rosas e o espinho!
bjus

Don't Speak said...

hahaha..concordo com a Aline Dias..ele sempre morre de sde.. =(
também acho que vou parar com essas coisas...hehehe
beijo querida, bom fds!

bia de barros said...

sempre tento parar, mas nunca consigo =~~

Carlos Howes said...

Muito belo e ao mesmo tempo triste... De certo forma, o amor não foge destas múltiplas sensações, mas o teu incrível poema me trouxe uma em particular, frustação, por imaginar chegar-se tão perto..

Parabéns. bjos.

Don't Speak said...

é difícil parar, né?
=/

Anonymous said...

A julgar pela beleza desta flor, não poderia ter nascido de nada menos intenso que o amor. Se tanto espinho a envolve, talvez seja por pura proteção. Quem sabe o oásis já não a forneça água mesmo sem que perceba. Talvez a flor já esteja pronta para se mostrar linda novamente.

Desculpe, mas achei lindo e não pude deixar de divagar a respeito.

Ass. Um andarilho

Anonymous said...

Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente seu coração vai doer e talvez se partir. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo á ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva o cuidadosamente em seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde o na segurança do esquife de seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai se partir – vai tornar se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.

[Em "Os quatro amores"]

C.S.Lewis

Anonymous said...

Vai se alimentando das miragens... No finala miragem é o que nos da forças para chegar até a agua!

Darshany L. said...

ainda acredito na água.

shelhass said...

Nossa, achei tão triste... mas gostei da fotinho do pequeno principe (eu sei que é do livro pelo menos), sempre adorei.

ainda acredito na água [2]

bjua.
ps: cade tu?

Don't Speak said...

Sumida!

Ana said...

O amor morreu de sede faz tempo ! Só espero que tenha água suficiente caso outro amor apareça !

beeijo ;*

•.¸¸.ஐJenny Shecter said...

A chuva... a chuva penetra o solo e encontra uma raiz teimosa, que só precisava daquela gota pra gerar um novo broto para florescer!

Beijos e borboleteios