Thursday, January 20, 2011

Desespero


Nesse desespero, cresce o desamparo
E o chão desaparece sem ruído algum
Sua loucura afasta aos poucos sãos
Amigos seus se afundam no turbilhão
Para o qual atrai sua mente confusa
Sua roleta russa é algo de estimação

Sua família acredita em recuperação
Análise no fim do túnel pinta uma luz
Fraca chama da vela chamada razão
Ilumina um labirinto sem paredes
Espelho do que tem sido seu sonhos
Sair pelo mundo sem rumo, sem dono

Ninguém a entende pois só ela sabe o que vê
Falta-lhe coragem para dizer o que sente
Inútil insistir na bondade gratuita e alheia
Quando nem ela mesma crê que esteja doente
Acostumada que está a esta vida em prisão
.

1 comment:

Aline Dias said...

ai. bia.