Não verterei uma lágrima:
Sinaliza um pulso frágil
Pois tampouco morrerei
Desta vez, serei uma Capuleto.
Preste muita atenção
Às injúrias que calares
Se puder ouvi-las bem
Saberás: são a ti que se referem.
Se meu cinismo te ferir
Ah, doeu muito teu silêncio
E se preciso for morrer
Por amor, provarei o teu veneno.
9 comments:
Sempre iremos e voltaremos.
Como uma bolinha de ping-pong.
E tantas vezes volto viravolto.
Só Drummond para explicar...
"Sobrevivente" incomoda mais que fantasma. sei a mim mesmo incomodo-me. O reflexo é uma prova feroz. por mais que me esconda, projeto-me, devolvo-me, provoco-me. não adianta ameaçar-me. Volto sempre, todas as manhãs me volto, viravolto com exatidão de carteiro que distribui más notícias. o dia todo é dia de verificar o meu fenômeno. estou onde não estão minhas raízes, meu caminho onde sobrei, insistente, reiterado, aflitivo sobrevivente da vida que ainda não vivi, juro por deus e o diabo, não vivi. tudo confessado, que pena me será aplicada, ou perdão?
ps. E Shakespeare tb.
Nobre de palavras e sentimentos.
eu prefiro a catarina.
lindo, lindo.
=D
Julieta C., treze anos, drogada e prostituída.
foi mal, não podia perder a piada.
=DD
asuhhaushuahuhusa
boa, harry ;D
Cruel, mas lindo.
ó, que massa :)
mto bom, beatriz
bjão!
Perfeito!
Simples, profundo, rítmico e belo.
Sua poesia é luz.
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